domingo, 25 de setembro de 2011

Para ti.



Escrevo-te já nao à espera de uma resposta, mas para que saibas que hoje, hoje ainda te amo.
Há meses que não sei nada de ti , por assim dizer, não vejo o teu nome no visor do meu telemóvel, não vejo um "like" numa foto minha, não te vejo a sorrir, nada. É como se já nem soubesse onde moras.
Hoje, hoje ia ter notícias tuas. Tive, vi-te sorrir e ouvi a tua voz, tive-te perto de mim outra vez. Invadi a tua casa, vi de perto o teu "mundo", não me aproximei demais. Conheci a tua família, a tua linda cadela e descobri mais de ti.
Hoje, pensava que ia perder o meu medo, que ia falar contigo e resolver as coisas, pensava que hoje tudo ia mudar e já mudou um nadinha de nada. Cumprimentaste-me e trocaste umas pequeníssimas palavras como "sim" ou "não", foi pouco mas já valeu alguma coisa. Queria ter falado mais, queria ter olhado mais, queria ter uma recordação visível tua mas não tive. Fui-me embora no momento errado.
Sabes esta coisa de gostar de ti não é de agora, não é de anos mas é de há tempo suficiente para abalares o meu "mundo". Isto não é fácil, nunca foi. Eu tentei, várias vezes até. Falei contigo e tu deixavas de responder, olhava para ti e tu desviavas o olhar, estava perto de ti e tu fugias.
Hoje isso não aconteceu, hoje mantiveste-te firme, olhas-te sem te cansares, riste-te sem vontade, falaste comigo e eu contigo, trocamos olhares... e foi assim, o nosso reencontro entre dois mundos que se contemplam e dois olhares que se cruzam.
E era só isto, umas dezenas de palavras que te escrevo.
Até amanhã S.


P.

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