segunda-feira, 1 de junho de 2015

sem palavras.



Nem as palavras me saem. Nem o choro me alivia. Parece que me arrancaram aos pedaços a sangue frio. Não deram nem tempo para o anestésico me correr pelas veias. As dores de coração são fortes, esmagadoras, dolorosas, resistentes e parece que te sentes sem ar. Sinto-me quase a dar o último suspiro. Destas horas que não passam, os dias que não correm e tu continuas aí a rir da minha dor. Como se tu não soubesses o que é sentir isto, isto a que chamamos de amor. 
Quanto mais caímos parece que ao mesmo tempo menos aprendemos, esta analogia não tem qualquer tipo de sentido, no entanto é como vejo a situação neste momento. 
Parecia ter aterrado em solo conhecido, acabei em solo marítimo, acabei sem oxigénio. 
Obrigada, obrigada por me teres tirado a única réstia de esperança que alguma vez tive de me apaixonar e conseguir atingir a felicidade plena. 

Já nem as palavras me soam bem. Já nada me parece bem...
Sinto o estômago num oito e o coração carregado de sopros. É só.

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