Questiono-me o porquê de certos momentos ficarem sempre na nossa cabeça, andarem por ali semi-escondidos parecendo não estar. No entanto estão. Têm o poder de se camuflarem quando estamos ocupados e começamos a pensar em mil uma coisas, mas estão ali. Dão meia volta e decidem aparecer. O problema é que nunca sabemos quando nos vão aparecer. Por exemplo: hoje fui à piscina, tive a minha terapia que há muito que a precisava, tive um dia fantástico, estou cheia de dores musculares, no entanto deparo que estou a dar mil e uma voltas aos meus pensamentos e continuo no mesmo ponto.
Como é que algo que nos fez bem, demasiado bem em pouco tempo, possa significar tanto? Como pode marcar tanto a nossa existência?! Não faz sentido... porque o amor não faz sentido, por não ter sentido nenhum. Ora tanto faz mal, como faz bem. Mas talvez não seja o amor, o acto de amar que faça mal, talvez, mesmo só talvez seja o facto de darmos parte de nós, e aos poucos há pessoas, escolhidas a dedo, que nos vão levando aos poucos, pedacinho a pedacinho até chegar uma, ou não , que nos devolva pedacinhos melhores.
Sem comentários:
Enviar um comentário