segunda-feira, 26 de março de 2012

Que confusão que para aqui anda!


Gostava de me sentar num banco de jardim, Não precisa de ser aquele ou outro, pode ser um qualquer. Aqui nas redondezas ou lá longe onde nunca estive e talvez nunca vá estar. Queria conversar ou simplesmente falar e ser ouvida por alguém, um estranho qualquer que se sentasse ali por acaso. 

Não percebo bem porquê. É possível que saiba a resposta mas não queira pensar nela. Preciso sem razão aparente de partilhar o que há muito guardo para mim com uma pessoa que não se importe de estar muitos, muitos minutos a ouvir-me. Muitas coisas são fúteis, outras nem por isso. Sinceramente, seja o que for, envergonho-me e, por isso, preciso de alguém que nunca mais me vá ver, que me diga o que pensa depois de me ouvir e desapareça. Poderia voltar a aparecer quando, um dia, esta necessidade voltar a surgir mas nunca, nunca saberá o meu nome, nem tão pouco de onde sou. Sei que ficariam muitas perguntas pelo ar, respostas vazias e ... não sei. Quero saber! Não, não quero! Que confusão que para aqui anda!

Preciso de encontrar o banco de jardim perfeito e o ouvinte desconhecido mas muito desejado. Ai se a vida pudesse ser como um filme...

M*

1 comentário:

Anónimo disse...

Também já me senti assim :|
Espero que fiques bem :)