Hoje decidi escrever para ti. Sim, exactamente para ti.
Tens sido uma companheira de aventuras. Não foi simpatia à primeira vista. Nada disso. Foi uma convivência diária que nos permitiu chegar onde estamos. Começamos a conversar sobre assuntos banais e, a par e passo, as nossas histórias foram partilhadas, tu deixaste de ser uma mera companheira para ser uma amiga.
Somos tão inocentes! Somos tão ... sei lá. Juntas somos nós e isso é tão bom.
Gosto da tua expressividade quando digo algo que não deveria ser dito do modo que foi: "Óh M., :o", é tão engraçado. Gosto das ideias mirabolantes que queres, à força toda, pôr em prática. És uma sentimentalista nata. Sempre com o teu lado mais sensível apurado, não me deixas outra hipótese senão gostar de ti.
As nossas conversas? Aiiii as nossas conversas! Tanto para se dizer e tão pouca capacidade de o dizer. Fico, muitas vezes, com a sensação que muito do que queremos contar uma à outra fica entre linhas. Eu consigo ler as tuas entre linhas e tu consegues ler as minhas. Sabemos o que se passa uma com a outra. Sabes o que sinto mesmo não tendo dito.
Quem diria que estaríamos aqui e agora neste blog.
Foi uma ideia tão parva mas tão genuína.
P.: Gostava de ter um blog!
M.: A sério? Já pensei nisso tantas vezes.
P.: Vamos criar um?
M.: Sim mas fica um segredo só nosso.
Um segredo só nosso que fortaleceu ainda mais a nossa amizade.
Tenho muito a dizer-te. Talvez outro dia, a outra hora. Hoje fica aqui um pequeno comentário do que é para mim, uma grande. enorme amiga.
Gosto muito de ti, cara amiga P.
M.
P.S.: Adoro sorrir contigo. Acho que ficamos magníficas a rir e a sorrir das nossas barbaridades!
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