O que em redor de ti anda, amor!

Com o tempo percebemos que é difícil voltar a amar alguém, um outro alguém que nos é desconhecido que irá tapar aquele buraquinho que deixaram no nosso coração. E dependendo de cada pessoa, o tempo é relativo. Todos nós já sofremos por amor, já choramos até não termos mais lágrimas que verter, já percorremos o "mundo" à procura de um alguém aquele alguém que só ele sabe como nos acalmar, fomos capazes até de desistir de algo, de darmos tudo de nós ... e depois, depois percebemos que simplesmente a pessoa não merecia. Começamos a pensar que não valemos nada, que somos das piores pessoas do mundo achamos ainda, que não demos tudo o que tínhamos para dar. Resumidamente, culpamo-nos. Ora bem, somos tapadinhos. Porque muitas das vezes, para não dizer sempre, não fomos nós que erramos, que agimos mal mas sim a outra pessoa, aquela pessoa que amamos e que demos tudo o que tínhamos para dar e até mais por vezes.

Nós somos muito mais que qualquer traste que nos trate mal, somos superiores e somos melhores, pelo simples facto de que nós amamos e o outro não foi sequer capaz de o admitir ou de amar. 

Hoje em dia, é difícil encontrar alguém que saiba amar, é complicado, a sério que é! Posso não ter lá muitos anos de vida a que geralmente correspondem a experiência, mas acho que ainda sei o que é amar alguém. No fundo todos sabemos, mas até conseguirmos por em prática é que é mais complicado e as mulheres, têm o dão de o saber fazer melhor que os homens. É verdade, admitam lá homens deste mundo se eu tenho ou não razão? Vocês são lentos de raciocínio no que toca ás mulheres. Nós somos difíceis de entender, verdade seja dita, mas estamos cá para vos ajudar a amar, a amar-nos a nós mulheres. Quem pôs o amor no mundo não o pôs para ser fácil mas sim para ser difícil, dar trabalho, e quem o realmente quer acaba sempre, ou quase sempre, por o conseguir. Outros que tentam que ele desapareça apenas faz com que ele persista. O amor é assim um rio sem ter para onde correr e sem mar que o carregue.

P.