sábado, 14 de janeiro de 2012

Confusões sentimentais


A minha questão é: 

Será que não devemos ter medo de dizer o que sentimos? 

Confesso que muitas vezes penso nisto. 
Nunca cheguei a uma conclusão. 
Arriscar ou não arriscar? 

A maioria das vezes, opta-se pelo não arriscas! Típico. Acomodamo-nos às situações que não nos trazem conforto (emocional) porque, caso seja necessário lutar por alguém, dá muito trabalho ou então pensamos que não somos suficientemente boas/bons para aquela pessoa.
Que parvoíce! Ninguém é perfeito e o ser humano é um animal capaz de se adaptar. Defeitos todos temos. Quando se gosta, não são esses que fazem de obstáculo.

Aqui está outra questão:

Não será  o comodismo sinónimo que essa pessoa não é assim tão importante?

Não sou a pessoa com mais experiência do mundo, mas creio seguramente que esta é uma forte possibilidade. Quando se gosta deve-se ir à luta. Conquistamos meio mundo há muitos séculos atrás porque lutámos contra os medos, com o desconhecido e atingimos o nosso objectivo. 
Se gosto dele não devo baixar os braços à primeira dificuldade. Contudo, se ele não gosta de mim, para quê fazer figura de idiota? 


Sim, eu sei, a vida não é fácil. blá blá blá. Sempre a mesma coisa, as frases feitas bonitas e essa treta toda. Nada disso controla os sentimentos. Despertaste encanto sem saberes. Talvez não o quisesses ter feito, porém é difícil que o teu misticismo não desperte curiosidade. Aqui está a palavra chave: CURIOSIDADE. Sou demasiado curiosa para fugir de ti. Tento de tudo para o fazer. Chego a ser mais fria que uma noite gélida de Inverno e mais calculista do que possam imaginar. Se isso me prejudica? Sem dúvida. O que faço para reverter a situação? Nada. Simplesmente deixo ir andando, andando tanto que não há conta-quilómetros que meça a distância que se estabeleceu. Arrisco a afirmar que ambos ficamos prejudicados. Gosto da tua companhia e penso que é reciproco. 


É complicado abdicar do que se gosta. É complicado admitir que se gosta quando se receia colocar em jogo uma amizade. O silêncio aparece e fica para congelar os laços até então estabelecidos. Quando descongelará? Não prevejo datas. Talvez na Primavera, diz-se que nessa altura as hormonas começam aos saltos e as paixões reavivam ou as velhas dão lugar a novas.


Para já, fica aqui um resto de esperança para um futuro a dois na amizade ou noutra coisa positivamente mais forte. 


Conclusão: In media res, foi como comecei este post. A compreensão não será fácil. A confusão é muita mas é o que se arranja. Quero avançar e recuar. Preciso de ti perto e longe. Desejo falar e calar. 


M.

1 comentário:

C. disse...

Felizmente o meu blog está sempre a salvo destas situações! ;) em relação ao teu post, concordo plenamente... mesmo que muitas vezes seja difícil!