quarta-feira, 2 de novembro de 2011

coisas que surpreendem (4)

                                  Foto tirada por mim, "Lua".


Como já devem saber tenho um gosto enorme pela Lua. Não gosto dela só porque sim, gosto dela porque tem um grande significado para mim e às vezes tenho a sensação que ela me "fala".
Na sexta-feira passada quando fui à garagem buscar qualquer coisa, estava ainda o sol a pôr-se e a Lua já bem alta no céu. Fiquei parada por uns minutos a contemplar aquela paisagem. O sol ia descendo cada vez mais e a noite estava a aproximar-se e eu queria tanto tirar uma foto aquela "paisagem", que fui a correr buscar a máquina. Tirei esta foto da minha varanda. Hoje ao vê-la não tenho a mesma sensação que tive quando vi no momento, sinto parte do que sentia na altura, porque por muito que queiramos guardar seja o que for, acabamos apenas por guardar parte e nunca por inteiro.
A Lua é difícil de guardar pelo menos numa fotografia. Ela afinal é umas milhares de vezes maior que eu, embora daqui pareça tão pequenina.

O amor às vezes é como a Lua, pequenino à distância mas tão grande ao perto. É difícil guardá-lo da mesma maneira que ele está quando o encontramos. Ás vezes pode ficar maior e mais completo ou pequeno e menos preenchido. 
O problema do amor em relação à Lua é que ele não me sabe falar, ele quer mas nem sempre consegue. Por vezes mostra uma coisa mas é outra, outras vezes parece simples de conquistar e é o mais difícil possível.
Mas há uma coisa em comum tanto quanto à Lua e o Amor: é que ambos são sempre muito fáceis de ver, e não é por serem grandes é por serem bonitos quando do outro lado está alguém a olhar para eles.


P.

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