domingo, 4 de setembro de 2011

O Tempo e o amor.

Estava ela a olhar o céu, a ver as estrelas que para ela brilhavam mais que as outras e, nisto lembrou-se das noites de verão passadas a falar com o seu amigo "colorido" S. das promessas que prometiam, das palavras que trocavam, dos sorrisos que não se viam, mas que se sentiam e, tudo isto foi tanto em tão pouco tempo.
O tempo, esse que marca o amor, que nele se estende, e que passa por ele como o vento pelas árvores no Outono e as deita ao chão.  Tirou-lhes parte do amor e do seu sabor, apaixonaram-se mas, o tempo, esse foi curto para quem queria dizer tanto e nada ficou, o vento os levou.
Para quem ama o tempo é sempre pouco, nunca é demais, há sempre algo a dizer, a fazer, a tocar, compreender, há sempre alguma coisa, há sempre tempo para amarmos mais.
Ela um dia, percebeu que teve o amor dele mas nunca o teve a ele e isso sim, levasse o tempo que levasse ela saberia esperar se ele a deixa-se amá-lo..
Amar não é só para quem quer mas para quem pode, quero eu dizer que, temos que saber amar e amar com tempo, porque embora ele nos possa levar tudo num segundo não quer dizer que nós não o podemos levar dali para fora por umas horas, dias, meses ... o tempo que for preciso para amar, mesmo que amanhã seja outro dia e eu não me possa esquecer disso.


P.

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