sexta-feira, 8 de julho de 2011

Psicologia do amor (3)

Rachel Weisz e Ryan Reynolds in Definitely maybe.


Hoje, passei o dia inteiro a estudar com a minha querida amiga F. Foi um dia muito agradável, embora ache que nunca andei tanto de transportes públicos para chegar a um local. Andei de comboio, depois de autocarro e mais outro autocarro... depois a pé, até chegar à Biblioteca Municipal onde estudamos o dia todo, uma canseira, mas uma excelente oportunidade de pôr a conversa em dia. Falámos de quase tudo o que as nossas cabeças e...corações queriam dizer.
Falámos de "ti", muito de ti, o meu pensamento era em ti, o meu coração era em ti, os meus olhos eram em ti, as minhas mãos eram na tua cara, e tudo era em ti... Tinha saudades de te ver escrever, de te responder, de sonhar, de pensar em ti. Manhã e tarde em ti, aqueles pequenos grandes minutos que foram horas. Reviveram-me metade da memória.

Passámos pela chuva as duas (eu, P., e a F.)com uma rapidez que parecíamos passar pelos intervalos das gotas que caiam do céu, muito miudinhas, mas molhámos o cabelo e a roupa toda, soube bem, sentir o cheirinho da terra molhada, do calor que se sentia e de passar por entre a chuva com a amizade de braço dado. Um dia vou passá-la contigo, que não gostas de te molhar com a chuva mas gostas de a ver cair, que ves estrelas cadentes mas não olhas o céu de dia, que pisas o chão mas não o abraças...mas que gostas de mim, quase como eu gosto de ti.
Hoje, passei o dia inteiro a estudar (com a F.; mas contigo no pensamento) o teu ser e a compreendê-lo, nuns minutos que foram horas...

P.

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