Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal in Love and other drugs
Se é o cérebro quem nos mantém vivos, se é dele que dependemos para sermos considerados "seres animados", também é ele que nos faz perceber que estamos apaixonados.
Juntamente com o que nos rodeia (deste as pessoas até ao vírus), somos pares acção-reacção.
Passo a explicar: Quando estamos com frio, a nossa pele sente esse frio. Como existem milhões de células sensoriais no maior órgão do nosso corpo, facilmente se cria um estímulo que percorre os nossos neurónios e chega ao comandante, ao Cérebro. Logo logo o nosso chefe máximo ordena que se ericem os pêlos, tremam os músculos, diminuam o calibre dos vasos sanguíneos para aquecermos.
Ora se não fosse este comando rigoroso talvez morrêssemos de hipotermia.
Quando estamos numa situação especial com aquela pessoa especial:
A cabeça roda
Os olhos brilham
Os lábios estremecem
As mãos transpiram
Os pulmões suspiram
O coração acelera
O estômago borboleteia
As supra-renais trabalham
As pernas tremem
O corpo deseja
Quem permite que tudo isto aconteça? Ora não é o coração. É o nosso cérebro.
As emoções são controladas pelo cérebro.
Todos os nossos sentimentos e emoções têm a sua origem no interior profundo do cérebro no sistema límbico. Uma lesão nesta parte do cérebro não nos permite ver se as outras pessoas estão a expressar raiva ou tristeza. E não poderemos sentir medo se ouvirmos sons misteriosos na cave a meio da noite. As emoções têm por base os sinais nervosos a partir dos sentidos.
Assim sendo,
Se estamos apaixonados é porque o nosso cérebro quer. Quando sofremos uma desilusão não é o coração que se parte mas sim o cérebro que se despedaça. Não é o coração que precisa de atenção mas sim o cérebro que está carente.
Coitado do nosso coração que, além de bombear a vida pelo nosso corpo, é sempre culpado da nossa tristeza amorosa. Chega disto, vamos revoltar-nos com o cérebro.
Se estamos apaixonados é porque o nosso cérebro quer. Quando sofremos uma desilusão não é o coração que se parte mas sim o cérebro que se despedaça. Não é o coração que precisa de atenção mas sim o cérebro que está carente.
Coitado do nosso coração que, além de bombear a vida pelo nosso corpo, é sempre culpado da nossa tristeza amorosa. Chega disto, vamos revoltar-nos com o cérebro.
M.
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