Segundo a definição presente no dicionário da Língua Portuguesa:
amor (ô)
(latim amor, -oris)
Atendendo ao ponto nº 1, o amor induz a aproximação de duas pessoas. No entanto verifico o contrário.
s. m.
(latim amor, -oris)
1. Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atracção ! ; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa (ex.: amor filial, amor materno). = afecto ! ≠ ódio, repulsa
2. Sentimento intenso de atracção ! entre duas pessoas. = paixão
3. Ligação afectiva ! com outrem, incluindo geralmente também uma ligação de cariz sexual (ex.: ela tem um novo amor; anda de amores com o colega). (Também usado no plural.) =caso, namoro, relacionamento, romance
4. Ser que é amado.
5. Disposição dos afectos ! para querer ou fazer o bem a algo ou alguém (ex.: amor à humanidade, amor aos animais). ≠ desprezo, indiferença
6. Entusiasmo ou grande interesse por algo (ex.: amor à natureza). = paixão ≠ aversão, desinteresse, fobia, horror, ódio, repulsa
7. Coisa que é objecto ! desse entusiasmo ou interesse (ex.: os livros electrónicos ! são o meu amor mais recente). = paixão
8. Qualidade do que é suave ou delicado (ex.: faz isso com mais amor). = brandura, delicadeza, suavidade
9. Pessoa considerada simpática, agradável ou a quem se quer agradar (ex.: ela é um amor; vem cá, amor). = querido
10. Coisa cuja aparência é considerada positiva ou agradável (ex.: o quarto dos miúdos está um amor).
11. ...
Lembro-me de uma rapariga que estava apaixonada pelo seu melhor amigo e que lhe contou. O rapaz primeiro não revelou grande importância ao que a pobre coitada lhe tinha dito. Depois também ele acabou por se declarar.
A princípio, ambos ficaram reticentes pois tinham medo de estar a confundir amizade com paixão e, como tal, o rapaz tomou a iniciativa de se afastar daquela que dizia ser a sua melhor amiga.
Dia após dia via-se a tristeza daqueles dois espelhada nos seus rostos. Nenhum dizia nada apenas se olhavam até que não aguentaram mais. Caíram nos braços um do outro mas pouco tempo durou.
Muito tempo perdido com aquela separação, tempo que lhes custou uma relação que se adivinhava bonita. Ficou a amizade mas também ficou a saudade do que poderiam ter sido juntos.
O sentimento não morreu ali como é claro. Vários encontros que não terminaram com a simples amizade mas que começavam sempre com essa dita cuja.
Será que fugir do que sentimos trará mais felicidade? Sei que por vezes é a saída mais fácil. Custa dar o braço a torcer quando queremos ir contra tudo e todos mas compensará?
É tão lindo quando se passa na rua e se vê um casal pombinhos, eles é que estão felizes por estão lado a lado. Arriscaram um no outro e o resultado não poderia ser melhor.
Eu fujo ao que sinto? Fujo.
Porque fujo? Não sei e gostava que me explicassem. Sou tão corajosa para umas coisas e tão medricas para outras.
Gostava de chegar à tua beira e, sem rodeios, dizer: sabes, gosto de ti!, e talvez ficássemos juntos ou talvez te perderia da única forma que te tenho: (como) amigo!
M.
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