Acontecimentos, algo que tem sido o factor predominante nestas últimas duas semanas. Com a passagem da queima muito tem acontecido. Sabem aqueles momentos em que parece que engoliste um monte de borboletas e, estas ficam presas no estômago?! Praticamente é como me sinto. Estranho é passarem-se anos sem isto acontecer verdadeiramente e agora, cá estou eu, nesta situação que muitos adoram e outros enjoam. E eu nem sei em que ponto me encontro. Tenho a sensação um pouco fantasiada, o medo a sobrepor-se a tudo, a angústia de saber se é real ou fantasia, a novidade e reinserção neste estado completo de euforia, caos, medo, alegria, libertação... sintomas e sinais que tento ao máximo esconder de todo o tipo de ser com vida que me apareça à frente. Tenho pena de não me poder alongar muito no assunto, de escrever umas quantas de coisas lindas e maravilhosas sobre todo um estado de anestesia constante de tudo aquilo que me faz mal, sentindo apenas coisas boas a fluir na minha direção. Há quem diga que estou louca, doida, irrequieta, sensível, eufórica, dormente e talvez, apenas talvez diferente - um pouco - do que o é habitual.
Para uma pessoa como eu, em que muito perdi, aprendi e daí me saber mentalizar que o mundo não e cor de rosa, nem há amores eternos e indestrutíveis. Tudo acontece no preciso momento que não esperamos, na altura da vida que menos nos parece oportuna, por vezes com a pessoa mais impossível do mundo. Mas a piada reside mesmo aí, no inesperado que de um segundo para o outro se torna o melhor dos teus dias. Por isso eu sempre disse, quando menos esperares tudo acontece, diga-se que desta vez foi dos lados mais inesperados de sempre.