Fuck yeah, you are so damn hot!
I agree! Isto é só um post exclusivo para ti, minha cara -Dii-!
Porto à vista, 27 de Agosto de 2012
Finalmente posso soltar a voz e dizer-te "Olá"!
Não te passa pela cabeça, o tempo que esperei por este momento, as vezes que desejei estar contigo contigo e conversar sem saber nada de ti, sem esperar que soubesses o que sou e como reajo se não fosse eu a dizer-te.
Gostava de me sentar num banco de jardim. Não precisa de ser aquele ou outro, pode ser um qualquer. Aqui nas redondezas ou lá longe onde nunca estive e talvez nunca vá estar. Queria conversar ou simplesmente falar e ser ouvida por ti, estranho que passas e ousas sentar-te.
Não percebo bem porquê. É possível que saiba a resposta mas não queira pensar nela. Preciso sem razão aparente de partilhar o que há muito guardo para mim com uma pessoa que não se importe de estar muitos, muitos minutos a ouvir-me. Muitas coisas são fúteis, outras nem por isso. Sinceramente, seja o que for, envergonho-me e, por isso, preciso de alguém que nunca mais me vá ver, que me diga o que pensa depois de me ouvir e desapareça. Poderia voltar a aparecer quando, um dia, esta necessidade voltar a surgir mas nunca, nunca saberá o meu nome, nem tão pouco de onde sou. Sei que ficariam muitas perguntas pelo ar, respostas vazias e ... não sei. Quero saber ou talvez não queira. Que confusão que para aqui anda!
Se a vida fosse um filme, diria que serias alto, moreno, de porte atlético e com uma beleza radiante. Mas isto é a realidade, pura e dura. Não importa como és nem onde vives. Importa sim a tua delicadeza, simpatia e atenção que me podes, só tu podes, dar num mundo à parte daquele que vivo.
Caso um dia vejas uma rapariga sentada algures com um ar de perdida, possivelmente serei eu. Por favor, aproxima-te e abraça-me, porque os abraços são de graça e reconfortam, deixa-me ser naturalmente eu e libertar tudo o que acumulei ao longo do tempo.
Ainda és estranho, no entanto, já adoro a sensação que a minha imaginação me permite ter de um momento que um dia vai acontecer.
Obrigada e até um dia meu querido desconhecido.
Beijinhos,Aquela que desconheces
Porto à vista, 25 de Agosto de 2012
"Oi paixão!". Esta é a expressão ideal para te cumprimentar pois é tão "bimba" como algumas figuras que me obrigas a fazer quando estás de visita.
Estás ausente há algum tempo. Não sinto saudades. Desculpa, sabes que odeio mentiras e não será hoje que mudarei. Vou ser sincera, muito sincera! As saudades são escassas ou nenhumas porque quando chegas à festa, sorrisos parvos, olhares cintilantes, toques subtis e discretos, ..., mas quando vais, ai quando vais(!), ficam o coração destroçado, as lágrimas caídas, a casa bagunçada e sonhos impossíveis de realizar. Não sabes, nunca saberás, o bem e o mal que causas. Não te importas comigo. Estás nas tintas para o estado em que me deixas quando decides ir e para o estado eufórico, sem contenção, em que permaneço durante a tua estadia tão perto de mim. Chego a desejar que não voltes...
Pedem-me que te caracterize. É fácil demais. És um ciclo vicioso. Uma teia onde se cai e jamais se sai. Deverias trazer contigo uma simples indicação, quase como se fosses um medicamento - Sou um vício que, enquanto duro, te levo à lua mas, quando vou, largo-te sem paraquedas lá no alto do céu.
Tornas-me tão irracional, contraditória e mais impulsiva que o habitual. Odeio-o por isto! Dás-me um sorriso, borboletas na barriga e pensamentos felizes. Fazes-me amar-te. (Reparaste? Deixaste de ser paixão para ser amor...)
Regressa para mim. Sou suficientemente forte para aguentar mais uma partida sem regresso previsto, afinal és a paixão por quem sou eternamente apaixonada.
Entre batimentos,M.
Acabei de descobrir que sou ladra :o
Retirei este desafio do Cenas daa Vida e decidi entreter-me a escrever umas cartas. Fa-lo-ei em papel e, claro, colocarei aqui. No final do desafio, tentarei tirar uma foto às cartas para verem :)
"Acabar com a RTP2? Com o único canal em sinal aberto que não olha para as audiências, mas sim para a cultura dos Portugueses? Com o canal cujo serão (horário nobre) não está repleto de telenovelas, mas sim de documentários e séries? Sinceramente, não concordo com este fim.A RTP2 sempre foi o canal "diferente" (no bom sentido), o canal do conhecimento e da cultura, da Ciência e da História. Sempre transmitiu conteúdos diferentes dos "típicos" canais generalistas, que lutam desenfreadamente pelo "share". Aqueles que apenas difundem aquilo que a maior parte da população deseja. As telenovelas, os "reality shows", as notícias chocantes, o "jet set". Esquecem-se que as pessoas não vivem só disso.Com o fecho da RTP2, ficamos apenas com três canais em sinal aberto. Em qual país da Europa há assim tão poucos canais? Assim, as pessoas irão aderir muito mais à TV por cabo (por subscrição), gastando parte importante do seu rendimento para visualizarem canais cm conteúdos mais abrangentes, coisa que a RTP2 faz. E qual será a "cultura" que a população sem TV por subscrição terá? A das telenovelas... Aí o fosso entre ricos e pobres aumentará, não só a nível monetário, mas também a nível cultural, pois os "ricos" poderão ver "National Geographic", "Canal História", "FOX", "Eurosport", entre outros; enquanto os "pobres" terão de se contentar com "RTP","SIC" e "TVI".A RTP2 tem como mais valias transmitir documentários, séries, notícias (sem ser às 20h, pois há pessoas que, devido ao horário laboral, não têm possibilidade de ver TV a essa hora), outros desportos além do futebol, desenhos animados e muito mais.Não deixemos que isto aconteça. Lutemos pela nossa cultura, para um Portugal mais culto. Vamos provar que a Cultura não tem preço, todos têm direito a ela, e todos têm o dever de a conservar e de a transmitir."
Lembrei-me da primeira carta que escrevi na vida. Ridícula, claro. Tinha acabado de aprender a escrever. Recordo-me como se fosse hoje. Rasguei uma folha do caderno que o meu pai havia numerado, sim porque eu arrancava imensas folhas por dia, e escrevi "Gosto de ti.". Enviei-a, quer dizer, metia à socapa na mochila de um rapazito que andava comigo no ATL. Posto isto, apenas me lembro de escrever algumas cartas para uma ou outra amiga quando faziam anos.Resumindo, sinto saudades de escrever uma carta. Adoro a sensação de pegar numa folha de papel e numa caneta e escrever. É diferente de enviar um e-mail. Numa carta vai uma parte de nós. Vai o nosso cheiro, o nosso toque, as nossas impressões. Num e-mail, muitas vezes, vão palavras ocas que foram codificadas e descodificadas. Foi algo que se perdeu no tempo mas que deixou o bichinho cá dentro!
Gostava de ser capaz de dizer a todos aqueles que são especiais para mim que o são. Ás vezes falta coragem, o momento certo, o local ideal, penso eu. Mas sei que nada disto é necessário. Basta gostar de alguém para lhe dizer.
Há coisas incompreensíveis que merecem a nossa compreensão e outras que por maia compreensíveis que sejam, jamais se compreendem.