Há coisas que nos dizem e que simplesmente ficam retidas na nossa mente, como um disco riscado. Repeat, repeat and repeat. Por isso o melhor a fazer é exteriorizar aquilo que nos vai na alma.
No passado sábado à noite, saí para um bar qualquer que não conhecia, mas famoso por fazer boas caipirinhas. Supostamente era para ser só raparigas, mas dois "desconhecidos" acabaram por lá aparecer. A rapariga que os conhecia anda, ao que parece, apaixonada por um deles. Enquanto toda a gente bebia as suas caipirinhas e eu me divertia com as pessoas, estando a rir, a dizer piadas ou a cantar que fosse, essa rapariga disse : "Ó P. tu bebes um bocado e ficas logo "contente", ou melhor, nem precisas de beber não é? " Não lhe respondi se quer, ignorei porque nem valia o esforço. O que eu acho mais engraçado é que muito provavelmente ela só disse isso por estar lá o rapaz ou coisa do género. Porque essa pessoa nunca me viu bêbeda, nem ela nem ninguém. Nunca apanhei nenhuma bebedeira até hoje e fico contente por isso. Não preciso de beber para ficar "contente", porque felizmente sou uma pessoa bem divertida e que gosta de se divertir. Quem bebe que o faça, não me interessa. Que beba muito, que fume, que dança que faça o que lhe der na cabeça. Isso não me compete a mim julgar. É por isso que não gosto que me julguem por algo que não sou ou que não faço. Acho feio as pessoas fazerem isso muitas das vezes para se sobressaírem ou mostrarem que são algo que não são. Somos aquilo que somos, e mais vale mostrarmos quem somos do que andarmos aí a esconder e mostrar outra personalidade qualquer. Saiam, dancem, divirtam-se da maneira que bem vos apetecer, temos de aproveitar. Sejam divertidos!